O automóvel é a minha segunda casa: preciso de espaço para as garrafas de água e os lanchinhos, o saco do ginásio, os brinquedos dos miúdos e uns sapatos extra, e para além disto tudo, quero que seja cheio de estilo, que me “fique bem”.
Por isso, comprar um carro para mim não é a mesma coisa que comprar um carro para ele: como mulher, sou prática e pragmática, quero sentir-me segura e confortável nas correrias do trabalho à escola dos miúdos, do ginásio ao supermercado e ao café com as amigas. Mas o meu carro ideal, como a minha casa, deve ser à minha semelhança, com classe e elegância, o acessório perfeito que, como um relógio, tem o poder de dar a qualquer outfit o brilho que precisa. Preciso de sentir-me bem ao volante, e para além disso, como em tantas coisas na minha vida, preciso de me identificar com ele.
É assim, entre a razão e o coração que as mulheres escolhem um automóvel, de forma muito diferente dos homens. Enquanto estes procuram potência e velocidade, as mulheres procuram conforto, espaço, design e segurança. E nesse sentido procuram uma experiência de topo, baseada num sentimento em união com o carro que conduzem, uma perfeita simbiose entre mulher e máquina.
Para uma mulher, o carro ideal é aquele que lhe oferece uma condução suave e eficaz, com uma boa aerodinâmica: um automóvel que lhe dê a segurança que precisa para o ritmo do seu dia-a-dia. Porque as mulheres gostam de conseguir fazer tudo: na sua profissão, como mãe atenta, uma amiga, companheira e claro sentir-se bem como mulher – e é essa autoconfiança que procuram também num automóvel, um veículo que deve transmitir o mesmo poder e confiança que elas procuram todos os dias.

“O meu carro ideal, como a minha casa, deve ser à minha semelhança, com classe e elegância, o acessório perfeito que, como um relógio, tem o poder de dar a qualquer outfit o brilho que precisa”
Antes de comprar, as mulheres pesam todas as variáveis: aquelas que vivem na cidade procuram carros altamente tecnológicos, com sistemas de assistência à condução que lhes possam facilitar a vida – especialmente no maior drama das cidades, o estacionamento. Aquelas que vivem nos subúrbios ou no campo precisam de automóveis robustos e resistentes, ideais para viagens longas ou estradas onde buracos e abatimento de alcatrão sejam uma constante.
Entre a razão e o coração, as mulheres procuram, também, soluções eficientes e à medida da sua carteira ou da família: pouco importa que um carro seja extremamente veloz, se gastar muito combustível. Por outro lado, as mulheres sabem, também, que para quem vive na cidade o ideal é comprar um carro a gasolina, mais poupadinho em viagens curtas, e que um carro a gasóleo só compensa a quem passa o dia na estrada.
E se os homens gostam de andar com a mão no manípulo das mudanças, ansiosos por levar as rotações do motor ao máximo, a uma mulher pouco importa se o carro é manual ou automático. Para elas, se o automóvel for automático até é melhor: assim sobra mais tempo para pensar no que é realmente importante, como o restaurante para o próximo jantar com as amigas, a escapadinha com a cara metade e onde deixar os miúdos nesse fim de semana!
